CEBDS entrega estudo sobre NDC brasileira ao Itamaraty


Nesta quinta-feira (27), o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) entregou o estudo Oportunidades e Desafios das metas da NDC brasileira para o setor empresarial a representantes do Palácio do Itamaraty e Ministério do Meio Ambiente (MMA). A entrega aconteceu durante a reunião preparatória para a Conferência das Partes – COP23, que será realizada de 7 a 17 de novembro, em Bonn, na Alemanha.

O encontro, aberto à sociedade civil, debateu as prioridades do Brasil para a conferência internacional e serviu para os setores do governo federal responsáveis pelo encaminhamento das questões climáticas atualizarem a todos sobre as ações que vêm sendo implementadas.

“Em um cenário de dúvidas sobre a permanência do EUA no Acordo de Paris, o governo brasileiro se mostrou empenhado em reforçar a relevância e importância do cumprimento de nossas metas para a transição para a economia de baixo carbono. Nesse sentido, os resultados do nosso estudo estão bastante alinhados aos anseios do governo e de outros atores, inclusive aqueles que desejam uma NDC mais ambiciosa”, afirmou a assessora técnica e coordenadora da Câmara Temática de Mudança do Clima e Energia do CEBDS, Laura Albuquerque.

Além de representantes da sociedade civil, participaram da reunião o diretor do departamento de Monitoramento, Apoio e Fomento de Ações em Mudança do Clima do MMA, Adriano Santhiago; o diretor do departamento de Sustentabilidade Ambiental do Itamaraty, Reynaldo Salgado; o embaixador José Antônio Marcondes; e o chefe da Divisão de Clima, Ozônio e Segurança Química do Itamaraty, Felipe Ferreira.

Oportunidades e desafios da NDC brasileira

O CEBDS lançou o estudo Oportunidades e Desafios da NDC brasileira para o Setor Empresarial em encontro com o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, no dia 11 de abril, com a presença de representantes das empresas CPFL Energia, Ambev, Braskem, Alcoa e Abralatas, além do presidente do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Alfredo Sirkis, o secretário de Mudança do Clima e Florestas do MMA, Everton Lucero e o diretor do Departamento de Políticas e Mudanças Climáticas do MMA, José Miguez. O documento se debruça sobre os compromissos que o Brasil assumiu no âmbito do Acordo de Paris (NDC brasileira) do ponto de vista dos negócios, apontando concretamente as vantagens econômicas que o país pode e deve aproveitar.

O estudo traz uma abordagem integrada e uma avaliação dos compromissos sob uma perspectiva macroeconômica. Ao mesmo tempo, destrincha as principais questões a serem enfrentadas pelas empresas e pelo governo em cinco setores: o florestal, o de energia, o agropecuário, o industrial e o de transportes.

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