CEBDS lançará estudo sobre precificação de carbono na COP 22


O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), em parceria com o Carbon Disclosure Project (CDP) e com apoio do We Mean Business, lança na próxima quarta-feira (16), na COP 22, em Marraquexe, o estudo ‘Precificação de carbono: o que o setor empresarial precisa saber para se posicionar’. O objetivo da publicação é atualizar o empresariado brasileiro sobre os mecanismos atualmente em uso para a precificação do carbono e seus impactos na competitividade das organizações.

O estudo a ser lançado aprofunda a discussão iniciada na publicação ‘Navegando por cenários de precificação de carbono’, lançada em 2015, oferecendo uma ampla contextualização sobre o tema, por meio de revisão das experiências internacionais e da literatura atualizada. O documento ainda apresenta os tipos de instrumentos de precificação de carbono; expõe seus benefícios, impactos e possíveis respostas; apresenta percepções do setor corporativo brasileiro;  e traz recomendações para o desenho e implementação destes mecanismos no país.

Atualmente, mais de 500 empresas em todo mundo já usam o preço interno de carbono na sua tomada de decisão e mais de 700 planejam fazê-lo até 2018, de acordo com dados do CDP.

Evento

O lançamento da publicação acontecerá durante o debate promovido pelo CEBDS em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) sobre precificação de carbono e estratégias financeiras para implementação da NDC (compromissos assumidos no âmbito do Acordo de Paris) brasileira. O evento acontece às 13:15, no horário de Marraquexe, na sala Bering Room dentro da Blue Zone da COP22.

A presidente do CEBDS, Marina Grossi, estará como palestrante ao lado do ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho; do secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Everton Lucero; do secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Alfredo Sirkis; da diretora da Climate Bonds Initiative, Justine Leigh Bell; do professor Ph.D. em Stanford (EUA), PR Shukla; do representante do Centro Internacional de Pesquisa e Desenvolvimento Ambiental na França, Jean-Charles Hourcade; e de Leo Heileman do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA – América Latina).