O Chile, que irá receber a Conferência do Clima (COP25) entre 2 e 13 de dezembro, está focado na sustentabilidade e estuda transferir mais investimentos para projetos ecologicamente corretos. Autoridades responsáveis pelo Fundo de Estabilização Econômica, de US$ 14 bilhões, e o Fundo de Reservas de Pensões, com US$ 10 bilhões, analisam se vale a pena aumentar investimentos em ativos que levem em conta questões ambientais, sociais e de governança, segundo Andrés Pérez, coordenador internacional de finanças do Ministério da Fazenda do Chile.
Com essa medida, o país entra no grupo de outros países com fundos estatais que buscam práticas de investimento que vão de acordo com as práticas de sustentabilidade e que respeitam os direitos dos trabalhadores. A GIC, de Cingapura, tem investido em empresas de energia renovável e a Temasek Holdings, do mesmo país, está está criando um fundo de investimento de impacto. A Noruega é outro país preocupado com a sustentabilidade, e em março, informou que pretende aumentar as restrições aos investimentos em carvão para seu fundo soberano de US 1 trilhão, dando mais espaço para ativos de infraestrutura de energia renovável.
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