A BRK Ambiental apoia o Instituto Trata Brasil por acreditar na importância da entidade para o desenvolvimento do saneamento no país. O desenvolvimento de estudos com potenciais soluções e novos caminhos para o setor e a criação do senso de urgência necessário para o tema são vertentes de atuação desenvolvidas pelo Instituto e fomentadas pela parceria.
Estes pilares fundamentam o apoio institucional em discussões e eventos relevantes pra o setor, além do desenvolvimento de projetos. A BRK patrocina o Água na Escola – Gotas de Futuro, uma parceria do Instituto com sua embaixadora Daiane dos Santos, ex-ginasta olímpica brasileira. Por meio de atividades lúdicas em escolas, as crianças aprendem sobre a importância de não desperdiçar água, manter o rio limpo e ter coleta e tratamento de esgoto em casa – e assim multiplicam esse conhecimento em suas casas.
A parceria também resultou na pesquisa “Saneamento e a vida da mulher brasileira”, que contou com o apoio do Pacto Global. O estudo mostrou que uma em cada quatro mulheres brasileiras não tem acesso adequado a água tratada e coleta de esgoto e que a universalização desses serviços tiraria imediatamente 635 mil mulheres da pobreza, a maioria jovens e negras. O estudo, fruto da parceria, ganhou grande repercussão e foi apresentado no United Nations Forum on Business and Human Rights, realizado pela ONU em Genebra, na Suíça.
A BRK também mantém parceria com a instituição Comunitas, para o projeto “Juntos pelo Desenvolvimento Sustentável”. A iniciativa consiste na realização de perfil socioeconômico de 27 municípios brasileiros e estruturação de modelo e ferramenta de acompanhamento.
Projeto Social “Água na Escola – Gotas de Futuro”
A BRK é parceira do Instituto Trata Brasil no projeto “Água na Escola – Gotas de Futuro”. O projeto, que conta com a Embaixadora do Trata Brasil, a ginasta medalhista olímpica Daiane dos Santos, tem levado diversão e conhecimento a alunos e escolas públicas de todo país. Nos últimos 12 meses, foram atingidos mais de 11.500 estudantes do ensino fundamental I de Escolas Públicas de Municípios dos Estados do Maranhão, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. As crianças participaram de apresentações interativas e puderam expandir seus conhecimentos sobre o saneamento básico, a importância da água tratada, coleta e tratamento de esgoto, bem como a relevância para o desenvolvimento, saúde e qualidade de vida das comunidades.
Estudo “Mulheres e Saneamento”
A BRK Ambiental, em parceria com o Instituto Trata Brasil e a Rede Brasileira do Pacto Global, lançou em Novembro de 2018 um estudo que analisa, de vários pontos de vista, a questão da mulher e o saneamento no Brasil.
Primeiramente, são traçados os perfis da mulher brasileira contemporânea segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continuada de 2016 (PNADC). Na sequência, o Capítulo 2 investiga o acesso das mulheres brasileiras aos equipamentos de saneamento básico. Identifica-se a existência de déficits ainda elevados.
Cerca de 1,6 milhão de mulheres ainda viviam em moradias sem banheiro de uso exclusivo em 2016. No mesmo ano, mais de 15 milhões de brasileiras ainda não recebiam água tratada em suas residências e havia 12 milhões de mulheres que tinham acesso à rede geral de distribuição de água, mas a frequência de entrega da água era insatisfatória.
O contingente de mulheres que residiam em moradias sem coleta de esgoto alcançou a cifra de 26,9 milhões. Isso significa que uma em cada quatro mulheres brasileiras ainda vivia em situação precária do ponto de vista do acesso ao saneamento básico.
O Capítulo 3 do estudo investiga como as carências de saneamento comprometeram a saúde das mulheres brasileiras e tiveram desdobramentos em suas vidas. A falta de saneamento levou à ocorrência de doenças gastrointestinais infecciosas que, a depender da gravidade, ocasionaram o afastamento das mulheres de suas atividades rotineiras, o acamamento ou a internação.
Em casos extremos, essas infecções associadas à falta de saneamento levaram à morte. Essa análise está baseada em dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013, a qual identificou a ocorrência de 7,9 milhões de casos de afastamento de mulheres por diarreia ou vômito de suas atividades rotineiras. Desse total, 3,6 milhões de mulheres ficaram acamadas em razão dessas infecções. Segundo dados do Sistema Único de Saúde, foram registradas 353,5 mil internações de mulheres na rede e quase 5 mil óbitos em razão de infecções gastrointestinais associadas à falta de saneamento.
O Capítulo 4 do estudo trata as informações de educação e de mercado de trabalho da PNADC de 2016 e os dados do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) daquele ano. As análises identificam o saneamento básico entre os fatores determinantes do atraso escolar, do desempenho nos estudos e da remuneração das mulheres no Brasil.
Por fim, o estudo aborda como a carência de saneamento afeta diretamente a vida das mulheres no que diz respeito à forma como elas organizam o seu tempo entre as atividades e como a falta de acesso ao saneamento limita seu potencial de renda na economia.
No site abaixo pode-se acessar a versão completa do estudo pode ser baixada no link.
Projeto “Juntos pelo Desenvolvimento Sustentável”
O projeto consiste na realização de perfil socioeconômico de 27 municípios brasileiros e estruturação de modelo e ferramenta de acompanhamento no âmbito do projeto Cidades do Futuro.
O principal objetivo da caracterização socioeconômica será uma Matriz de Oportunidades para cada Município indicando as áreas prioritárias de atuação através de projetos socioambientais e institucionais. Além da caracterização, o projeto também apresentará lacunas, a partir de análises históricas e comparativas, que permitam identificar melhorias de desenvolvimento socioeconômico de cada município. Ao final do projeto, uma série de indicadores de acompanhamento serão sugeridos.
As etapas do projeto vêm descritas a seguir:
