A primeira edição do Diálogos Sustentáveis reuniu empresas, governo, academia e sociedade civil para discutir gestão mais eficiente do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11
Diálogos Sustentáveis é a nova série de eventos realizada pela agência Lamparina, com apoio institucional do CEBDS e apoio da WeWork. Rosane Santos, presidente do Instituto Nissan, Juliana Solai, analista de Sustentabilidade da Vedacit, Daniel Mancebo, coordenador geral do Escritório de Planejamento na Prefeitura do Rio de Janeiro, Carlos Ferreira, professor de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Veiga de Almeida (UVA), e Felipe Cunha, assessor técnico do CEBDS, se reuniram nesta quarta-feira, 30, para discutir sobre o ODS11: Cidades e Comunidades Sustentáveis.
Tendo como norteador o ODS 11, que consiste em tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis, Felipe Cunha mediou a conversa para entender como o tema vem sendo tratado no município do Rio de Janeiro. Carlos Ferreira trouxe um histórico da Cidade do Rio de Janeiro, falou sobre o que foi realizado de forma efetiva e o que não foi. O professor apresentou também projetos e soluções para mobilidade e a construção de uma cidade mais sustentável. “Todo projeto deveria passar pela sustentabilidade e direitos humanos. Essa é uma necessidade apresentada pelos próprios alunos na universidade”, afirmou Ferreira.
Daniel Mancebo explicou a atuação da Prefeitura do Rio de Janeiro, de acordo com o Plano de Desenvolvimento Sustentável. “Temos que dar o primeiro passo agora, mas pensando aonde queremos chegar. Nosso objetivo é nortear as ações da Prefeitura no curto, médio e longo prazos. Definir perspectivas da cidade para 2050. Estabelecer agenda Rio 2030. Isso com o Plano Diretor, Planos Setoriais e a participação da população no participa.rio”, relatou Mancebo.
Depois das colocações acadêmicas e governamentais, o setor empresarial incorporou a visão de negócio sobre o tema. “Estamos em um tempo que não podemos mais compactuar e colaborar com negócios que não são corretos, que não são eficientes. Precisamos olhar para cadeia de valor, colocar todo mundo para falar sobre o mesmo tema e fazer acontecer. E esse é um grande desafio”, expôs Rosane Santos.
Juliana Solai concordou e apresentou alguns projetos e estudos desenvolvidos pela Vedacit que buscam soluções. “Temos alguns projetos como Coletivo Jovem, estudos e publicações como a ‘Tese de Impacto social em habitação’. Temos também o ‘Mapa cidades sustentáveis’, desenvolvido em parceria com a Quintessa. A Vedacit acredita na transformação e na força do impacto positivo para a sociedade”, reiterou Juliana.
Durante o diálogo, os participantes deixaram evidente a necessidade de interação e ação conjunta dos diferentes atores. O evento cumpre parte dessa necessidade promovendo o diálogo e chamando todos para a ação.