O ambiente nacional está sensível a critérios que promovam resultados sustentáveis e aderentes ao crescimento com modernização, eficiência e competitividade para atender o mercado interno e global.
Iniciativas imediatas são imprescindíveis para sustentar o posicionamento do Brasil junto ao mercado global e para promover cenários de atratividade econômica para investimentos de estratégia global. Face este momento, temos de nos situar como coadjuvantes de processos que associem infraestrutura resiliente. Este ambiente é possível com uma indústria digital, que possua versatilidade e dinamismo, contemplado por uma infraestrutura confiável para apresentar suas tecnologias e atender, nacionalmente, esta construção de oportunidades conjugados aos processos de redução de emissões.
Somos um país continental formado por cidades que contemplam perfis globais de proporções macrometropolitanas, com aplicações que abordam perfis de alta tecnologia e centros de inovação até aglomerações com posicionamentos de baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) beirando a condições abaixo das admissíveis para o ser humano.
Dados divulgados pela ONU, em 2010, posicionam o Brasil em 73º (IDH = 0,699), valor considerado alto, influenciados, principalmente, pelo aumento da expectativa de vida e pela taxa de alfabetização brasileira. Em 2015, mesmo com o IDH em 0,755, o Brasil perdeu algumas posições, estando hoje, numa lista de 188 países, em 75º, sendo o único país dos BRICS a perder posição, reflexo da perda de renda oriunda da retração econômica que tende a se agravar. Isto explica os problemas socioeconômicos como a desigualdade social em suas diversas escalas, perceptíveis, até mesmo, em bairros da mesma cidade.
Estas deficiências operacionais podem suprir um panorama de oferta de oportunidades para um equilíbrio socioeconômico através de logísticas de: transporte, energia, comunicação, educação, saúde, segurança urbana e social.
A construção deste cenário pode ter no setor de transportes o “carro-chefe” de uma logística de utilidades de serviços de infraestrutura que beneficiarão um eficiente processo de licenciamentos e manutenção de sistemas, refletindo redução de impactos nas interferências ambientais, sociais e licenças (prévia, instalação e operação), ocasionando redução de tempo e custos aos projetos que, estrategicamente, seriam aproveitados economicamente.
As condições de ofertas de um corredor logístico da infraestrutura de multisserviços beneficiam reduções e eficiência de processos em:
Como missão de Câmara Temática, em construir e desenvolver projetos relacionados a grandes temas da sustentabilidade, a então CTMobi realizou e desenvolveu diversas iniciativas para os cenários urbanos (Estudo de Mobilidade Corporativa, Ferramenta de Auto Avaliação de Segurança Viária, etc.).
Em detrimento de uma maior visão para uma contribuição de atuação, além da mobilidade urbana, adiciona-se um cenário de logística de transportes e utilidades na tentativa de estabelecer benefícios corporativos associados a modelos ambientais, econômicos e sociais, em oportunidades de construção de infraestrutura resiliente para um país mais competitivo.
A Câmara Temática de Logística e Transportes (CTLog) proporciona um potencial ambiente para a discussão e entendimento, que reunirão representantes de empresas associadas para a construção de programas e projetos de sustentabilidade em logística, através de trocas de conhecimento, experiências e práticas na construção de planejamento, modernização e estratégias de crescimento para atender um cenário sustentável de modernização de cidades, setores industriais privados e públicos.
Assim, a ampliação de discussão, além da mobilidade urbana, promove motivações de logística de transporte em seus diversos modos (ferroviário, rodoviário, metroviário, hidroviário, marítimo, dutoviário, aeroviário, etc.) e outras utilidades (energia, telecomunicação, saneamento, gás, etc.) com abordagem de crescimento urbano, promoção de competitividade de mercado, segurança e monitoramento de cargas e passageiros através de oferta de infraestrutura de alta disponibilidade e aderentes à redução de emissões, atualmente restrito a centros econômicos privilegiados.
Segundo pesquisas do IBGE, a insatisfação da infraestrutura nacional disponível é maior na região Norte (81% insatisfeitos), seguida pela Nordeste (75% insatisfeitos) e Centro Oeste (65% insatisfeitos) do Brasil, sendo que 92% das empresas pesquisadas classificaram a falta de competitividade logística brasileira como “oferta de infraestrutura inadequada” como necessidade de prioridade de máxima importância.
Há o compromisso de uma sinergia para a construção desta infraestrutura digital inteligente, com o objetivo de atender:
A CTLog possui o desafio de contribuir na construção e desenvolvimento de projetos relacionados a padrões de uma infraestrutura de relevante redução de emissões, social e economicamente viável para o crescimento do país, com indústrias sustentáveis e ambientalmente comprometidas.