Quando se pensa em economizar energia e trocar lâmpadas, automaticamente, se pensa em LED, não é mesmo? Mas e na prática? Está sendo fácil escolher a lâmpada certa diante de tantas opções e marcas? Quem, lá em 2014, saiu na frente e apostou nas lâmpadas LED, acreditando ser a solução de economia com iluminação, pode já estar tendo que trocá-las e se deparando com o mesmo problema novamente. Mas isso não significa que o LED era farsa! Era apenas o mercado em desenvolvimento.
A boa notícia é que as lâmpadas LED foram regulamentadas no Brasil pelo Inmetro para oferecer mais segurança ao consumidor. O governo federal publicou as Portarias nº 143, 144 e 389, que abordam os aspectos técnicos de qualidade e a regulação da comercialização e certificação do produto.
Tanto as lâmpadas LED importadas quanto as fabricadas no Brasil que não estivessem em conformidade com as normas técnicas e ostentando em suas embalagens o selo do Inmetro ficaram proibidas. A proibição de comercialização de lâmpadas sem o selo por atacadistas e varejistas começou a valer a partir de 17 de julho de 2017 e, para microempresários, valerá a partir de 17 de janeiro de 2018. Portanto, o consumidor tem que ficar atento.
Procure por este selo do Inmetro nas embalagens das lâmpadas, compare as informações e siga os dois passos abaixo:
1) Primeiro passo: entenda o selo do Inmetro
Além das informações contidas no selo do Inmetro, deve-se prestar atenção em outras informações, igualmente importantes.
2) Segundo passo: saiba como escolher a lâmpada certa para o seu ambiente
Agora que você já sabe o básico sobre as lâmpadas de LED, chegou a hora de entender um pouco mais sobre a tecnologia:
– LED também pode ser dimerizável – procure pela indicação na embalagem.
Muitas lâmpadas LED já são dimerizáveis, o que significa que você pode regular a quantidade de luz, deixando-a quase apagada, por exemplo, de acordo com a sua vontade. Você só precisa ter um interruptor dimmer adequado.
– Lâmpada LED pode ser descartada em lixo comum?
Ao contrário das lâmpadas fluorescentes, que contêm mercúrio em sua composição, as lâmpadas LED não possuem nenhum metal pesado, portanto não agridem o meio ambiente. Elas até poderiam ser descartadas no lixo comum, mas, como se trata de equipamentos eletrônicos recicláveis, o certo mesmo é encaminhar para a reciclagem da mesma maneira que fazemos com computadores, celulares e carregadores.
– Afinal, vale a pena pagar mais caro?
A relação custo/benefício da lâmpada LED é mais vantajosa se comparada à de outras lâmpadas. Mas, para uma avaliação mais criteriosa, devemos levar em conta alguns fatores:
Mas isso tudo é só o começo! Se você precisa de uma solução de iluminação para todo um ambiente, e não apenas trocar algumas lâmpadas, você vai precisar de um projeto de iluminação feito por um profissional especializado.
Isso porque pode até parecer simples, mas existem muitos outros fatores que devem ser levados em conta em um projeto luminotécnico: tipo de luminária (embutir, pendente, sobrepor, arandela etc.), abertura (como a luz se espalha no ambiente), número de luminárias (para ter a quantidade de luz necessária), espaçamento entre elas (para ter uniformidade ou sombra) etc.
Como vimos, a utilização de lâmpadas de LED pode ser uma excelente opção para quem deseja economizar energia com iluminação. Mas, para que esta solução seja realmente eficaz, é preciso escolher uma LED de boa qualidade, para valorizar o seu ambiente. E, se quiser economizar mesmo, não se esqueça de manter os bons hábitos, não deixando a luz acesa desnecessariamente! Pesquise, compare e economize! 🙂
* Texto publicado originalmente no site Condomínios Verdes.
** Este post faz parte da parceria do Secovi Rio com o Projeto de Eficiência Energética em Edificações (EEB Lab) do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).