Após um ano de publicação do Comunicado do Setor Empresarial Brasileiro, nasce o Movimento Empresarial pela Amazônia que tem como propósito manifestar preocupação com a percepção negativa da imagem do país no exterior em relação às questões socioambientais na Amazônia e demais biomas brasileiros e reforçar o apoio e participação do setor empresarial brasileiro para a tomada de ações positivas.
No último ano, a iniciativa mostrou-se ainda mais necessária e o setor empresarial encontrou aqui espaço para levantar a sua voz sobre a Amazônia.
No documento Comunicado do setor Empresarial Brasileiro, lançado em julho de 2020, CEOs e representantes de empresas e organizações dos setores industrial, agrícola e de serviços, além do terceiro setor manifestaram-se sobre o tema.
O objetivo é que os representantes do Movimento Empresarial pela Amazônia mantenham interlocução direta com diversas instituições e representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para construir uma agenda efetiva em defesa do desenvolvimento sustentável.
Download (PT/BR) Download (ENG)A floresta Amazônica é a maior das florestas tropicais do mundo e acomoda mais da metade da biodiversidade do planeta. Nela estão presentes cerca de 30 milhões de espécies de animais e aproximadamente 30 milhões de pessoas vivem na região.
Toda essa biodiversidade possui um valor inestimável e um grande papel no ciclo de água e do carbono, além de uma vastidão de plantas de uso farmacêutico, cosmético, alimentício, entre outros.
Estamos em um momento delicadíssimo em que à medida que as florestas são queimadas e desmatadas, a biodiversidade é perdida e o processo de emissões de gases do efeito estufa e o aquecimento global é intensificado, alcançando índices alarmantes e causando problemas potencialmente irreversíveis.
Em nenhum momento da história o futuro da humanidade e do planeta dependeu tanto da nossa capacidade de entendimento de que vivemos em um único ecossistema e de que a nossa sobrevivência está diretamente ligada à preservação e valorização dos seus recursos naturais.
Para o CEBDS a agenda de neutralidade climática passa por três pilares: combate ao desmatamento ilegal, regulamentação do Artigo 6 do acordo de Paris e criação de um mercado de carbono.
Com o objetivo de identificar o status das empresas em relação à agenda de neutralidade climática, o CEBDS realizou uma pesquisa com empresas associadas e signatárias do Comunicado do Setor Empresarial Brasileiro publicado em 2020.
Baixe o documentoO setor empresarial está ciente de que com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP26, e da COP15, sobre biodiversidade, o tema Amazônia estará ainda mais em evidência. Eliminar o desmatamento ilegal até 2030 é meta do Brasil no âmbito do Acordo de Paris, em sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), e é uma das principais ações defendidas pelo setor.
Enxergamos como uma janela de oportunidade nos unirmos para proteger esse bioma, especialmente diante do fato de que o desmatamento no Brasil representa 44% das emissões de gases de efeito estufa, sendo que 90% deste total são provenientes de atividades ilegais. Portanto, seu fim representa muitos ganhos ao país e aos negócios brasileiros
O Posicionamento do Setor Empresarial sobre a Amazônia, é fruto de uma parceria entre CEBDS e a iniciativa Uma Concertação pela Amazônia, e possui seis pilares focados no combate ao desmatamento ilegal e na promoção de uma economia inclusiva e regenerativa: rastreabilidade da cadeia; ambiente institucional e transparência; bioeconomia; energia e infraestrutura; inclusão econômica e social das comunidades locais; e tecnologia.
Download (PT/BR) Download (ENG)O Comunicado do Setor Empresarial Brasileiro conta com assinaturas de lideranças empresariais, sendo algumas delas com larga experiência em soluções de negócios que partem da bioeconomia, com valor agregado e rastreabilidade dos produtos.
Além das empresas signatárias, que abrangem os variados segmentos econômicos, tais como comércio, serviços, indústria e financeiro, há ainda investidores que aderiram ao documento e apoio de instituições e associações.
Quero participar!