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CEBDS avalia comprometimento do setor empresarial com a agenda de neutralidade climática e a proteção da Amazônia

01/09/2021


Pesquisa realizada pela entidade contou com 48 representantes dos mais diversos ramos e conclui que 75% possuem interesse em fazer parte de grupos de articulação em prol da Amazônia

 

A pouco mais de dois meses da COP 26, que ocorrerá em Glasgow, e em meio a frequentes notícias do aumento do desmatamento ilegal e de queimadas, o Conselho Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) realizou uma pesquisa para avaliar como a neutralidade climática e a proteção à maior floresta tropical do mundo vêm sendo tratados entre as mais de 100 signatárias do Comunicado do setor empresarial pela Amazônia, lançado há um ano. O questionário foi respondido por cerca de 50 das maiores empresas do país, entre associadas da entidade ou não, e mostra que em 94% delas a pauta é tema de discussão, sendo que 42% deste total tratam o assunto nos mais altos órgãos de governança.

Ao longo deste ano após o lançamento do comunicado, o CEBDS também teve avanços em relação aos temas abordados pelo compromisso, destacando-se: o Posicionamento Empresários Pelo Clima entregue ao presidente da COP26 Alok Sharma, a publicação do Guia de CEOs e o posicionamento sobre Sistemas Alimentares, que dentre os diversos pontos relevantes aborda a importância da rastreabilidade da cadeia, o Posicionamento sobre a Lei Geral do Licenciamento Ambiental – PL 3.729/2004, defendendo cuidados e medidas necessárias na dimensão socioambiental.

Além disso, o setor fez contribuições para a PL 528/2021, que regulamenta o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), e no tema biodiversidade publicou “O engajamento do Brasil nas negociações na COP 15 de Biodiversidade” com contribuições para a COP15 e seu novo marco global.

“As mudanças climáticas já são uma realidade e precisamos agir imediatamente, com metas e compromissos ambiciosos. Nesse sentido, um setor empresarial que se mostra comprometido é fundamental para alcançarmos um futuro de harmonia entre o crescimento econômico e a preservação do meio ambiente”, finaliza Marina Grossi, presidente do CEBDS.