Documento foi entregue pelo diretor executivo do CEBDS durante evento na sede do Ibama, em Brasília
O diretor executivo do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Ricardo Mastroti, participou hoje (segunda-feira, 22) de evento organizado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, na sede do Ibama, em Brasília, sobre o Dia Internacional da Biodiversidade. No encontro, ele entregou à ministra a “Carta do setor empresarial brasileiro sobre Biodiversidade”, documento no qual o CEBDS defende o desenvolvimento da estratégia e o engajamento do país nas ações de conservação e uso sustentável da natureza.
“Considerando a importância do novo marco e das metas nacionais como uma oportunidade única para guiar a nossa sociedade e economia para um futuro mais equitativo e positivo para a natureza, o CEBDS reforça o apoio ao governo federal na implementação das metas nacionais relacionadas ao novo Marco Global de Biodiversidade Kunming-Montreal por meio de ações estratégicas, como a organização de sessões junto a suas associadas e instituições parceiras para coletar e consolidar contribuições”, destaca o documento.
Com a participação no evento e a entrega da carta, o CEBDS reforça o papel do setor empresarial brasileiro no engajamento da agenda de biodiversidade no país e na construção de negócios que gerem impacto positivo na natureza.
“Mais da metade da produção econômica mundial, US$ 44 trilhões, é moderada, ou altamente dependente da natureza. Ao mesmo tempo, a perda de biodiversidade é considerada pelo Fórum Econômico Mundial o terceiro principal risco global. É importante para o país que as metas estipuladas no Marco Global sejam implementadas. Isso é fundamental para o futuro dos negócios, da sociedade e da economia”, ressalta Mastroti.
Em dezembro passado, o CEBDS participou da Conferência de Biodiversidade da ONU, a COP15, no Canadá, com uma delegação de quase 40 pessoas, de 15 empresas, a maior representação do setor privado que o Brasil enviou a uma COP de biodiversidade. No encontro, o CEBDS defendeu pontos importantes do Marco Global para o setor produtivo, como a meta 15, que trata da divulgação de impactos e dependências em biodiversidade por parte das empresas e instituições financeiras, em especial as de grande porte e transnacionais.
Além desta, outras metas consideradas fundamentais são as 18 e 19, que tratam do redirecionamento ou eliminação de incentivos prejudiciais à biodiversidade, em pelo menos US$ 500 bilhões por ano; e de aumentar os recursos financeiros para pelo menos US$ 200 bilhões anuais para ações de proteção à biodiversidade.
“A implementação do Marco Global de Biodiversidade dependerá das definições dos indicadores de cada meta, que serão alinhados até a COP16, e do esforço dos países na construção das metas nacionais”, ressalta o diretor executivo.
Confira a participação de Ricardo Mastroti na íntegra clicando aqui.
A carta completa pode ser acessada através deste link: