O Novembro Azul é um movimento internacional que acontece durante o mês de novembro para reforçar a importância de conscientização e prevenção do câncer de próstata. Esse tipo de câncer é o segundo mais comum entre os homens brasileiros e as maiores vítimas são homens a partir dos 50 anos, e pessoas com presença da doença em parentes de primeiro grau, como pai, irmão ou filho.
Durante o funcionamento da próstata, que é uma glândula masculina que fica logo abaixo da bexiga e à frente do reto, algumas células podem se desenvolver e multiplicar de forma anormal, provocando o surgimento de um tumor.
De acordo com o INCA, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Estima-se 68.220 mil novos casos da doença no país, em 2018. O risco estimado é de cerca de 66,12 novos casos para cada 100 mil homens.
Ao sentir sinais e sintomas do câncer de próstata, entre eles: dificuldade em urinar; diminuição do jato de urina; necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite; e sangue na urina. A detecção da doença pode ser realizada com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos (diagnóstico precoce).
O exame de PSA (Antígeno Prostático Específico) é realizado anualmente para acompanhar alterações específicas na próstata. O resultado, quando alterado, pode indicar situações como inflamações, infecções, hiperplasia (crescimento benigno) e também o surgimento do câncer de próstata.
O toque retal e a dosagem do PSA tem como finalidade indicar a necessidade da biópsia da próstata (retirada e análise de fragmentos da glândula e única forma de confirmar uma suspeita de câncer). A realização de exames é recomendada quando há presença de sinais e sintomas, conforme preconiza o Ministério da Saúde.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, a detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar o tumor em fase inicial e, assim, possibilitar melhor chance de tratamento.
Para o INCA a detecção pode ser feita por meio da investigação, com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença. No caso do câncer de próstata, esses exames são o toque retal e o exame de sangue para avaliar a dosagem do PSA (antígeno prostático específico).
De acordo com o INCA não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de próstata traga mais benefícios do que riscos. Sendo assim, o Instituto não recomenda a realização de exames de rotina com essa finalidade. Caso os homens busquem ativamente o rastreamento desse tipo de tumor, o Instituto recomenda, que eles sejam esclarecidos sobre os riscos envolvidos e sobre a possível ausência de benefícios desses exames feitos como rotina.
Já o diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita melhores resultados no tratamento e deve ser buscado com a investigação de sintomas como:
Texto elaborado com informações do Instituto Nacional do Câncer