Os Jogos da XXXI Olimpíada, também conhecidos como Rio 2016, trazem uma série de características que os fazem entrar para a história antes mesmo da Cerimônia de Abertura. Estes são os primeiros Jogos Olímpicos realizados na América do Sul, a segunda edição na América Latina e apenas a terceira a ser realizada abaixo da Linha do Equador.
Mais de 10 mil atletas e cerca de 500 mil espectadores vão “invadir” o Rio de Janeiro para dar vida ao maior evento esportivo do planeta, que concentra 42 campeonatos mundiais num período de 17 dias. Tudo isso em uma só cidade.
Uma palavra que frequentemente acompanha as discussões sobre os Jogos Olímpicos no Brasil e sua real importância é “legado”. Afinal, o que os Jogos vão deixar para o Brasil depois da cerimônia de encerramento? A discussão é, de fato, relevante e as opiniões são diversas sobre o real valor de um evento de tamanha magnitude.
Talvez a resposta mais visível para a questão do legado esteja na infraestrutura construída ou renovada na cidade do Rio de Janeiro, considerando principalmente equipamentos esportivos e desenvolvimentos na área da mobilidade urbana.
Mas um dos maiores e mais inovadores avanços alcançados graças a este megaevento acontece de forma silenciosa, e não somente na Cidade-Sede. Trata-se da forma como os Jogos Olímpicos estão mobilizando diversos elos da cadeia de valor para endereçar um dos maiores desafios do mundo moderno: as emissões de gases de efeito estufa e o consequente aquecimento global.
Um extenso trabalho de mapeamento e medição feito pelo Comitê Organizador Rio 2016 concluiu que as emissões diretas (ligadas à organização do evento) e indiretas (como o impacto dos visitantes que virão ao Rio durante os Jogos) representam um mês adicional em termos de emissões para a cidade. Ou seja: 2016 será “um ano de 13 meses” no que se refere à pegada de carbono carioca.
A resposta ao desafio de entregar Jogos Olímpicos equilibrados em sua pegada de carbono veio por meio de dois conceitos fundamentais: colaboração e tecnologia. E os dois conceitos trazem um componente fortíssimo de legado, capaz de alterar a forma como setores fundamentais para a nossa economia operam e produzem.
Tendo como base a realidade e as oportunidades da economia no Brasil e na América Latina, a Dow assumiu o papel de Parceira Oficial de Carbono do Comitê Rio 2016 e desenhou um programa exclusivo de mitigação de emissões por meio de inovações tecnológicas com baixo impacto de carbono para os setores da indústria, agricultura e infraestrutura.
Em iniciativas como substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis de energia, otimização de recursos na agropecuária brasileira e difusão de tecnologias de alta eficiência energética para a construção civil, o programa de mitigação da pegada de carbono dos Jogos Rio 2016 está reduzindo emissões pelo continente afora e engajando setores importantes em prol de um futuro onde se produz mais com um impacto menor ao meio ambiente.
O “momentum” catalisado pelas Olimpíadas e abraçado por empresas do México à Argentina mostra que, sim, os Jogos Rio 2016 deixarão um legado de novas ideias e melhores práticas na área de carbono que vai muito além da Cidade Maravilhosa.
Porque a sustentabilidade é uma maratona, e não uma corrida de 100 metros.