O presidente do WBCSD, Peter Bakker, defendeu em entrevista ao Dinheiro Vivo, que será inevitável que a medida do lucro, da riqueza dos países e dos rendimentos dos seus cidadãos passe a incorporar novos indicadores relacionados com o ambiente e a qualidade de vida.
O WBCSD reuniu em Lisboa um grupo de 600 empresários e membros de organizações internacionais que discutiram como os negócios irão se adaptar à emergência climática. Uma das propostas de trabalho é introduzir o reporte de riscos climáticos, para além dos planos financeiros, algo que a organização espera que possa tornar-se obrigatório na Europa dentro dos próximos dois anos, seguindo-se o Japão.
“Se redefinirmos o crescimento vamos poder continuar a crescer”, Peter Bakker
A entrevista na íntegra que pode ser conferida aqui, mostra a importância das empresas se atentarem para as questões climáticas.
“Nesta semana, em Lisboa, tivemos perto de 600 pessoas na nossa conferência. A impressão que tive da sala é que agora toda a gente compreende a urgência das alterações climáticas – é uma emergência climática. Compreendem que têm de arranjar planos para atingirem a neutralidade carbónica em 2050. Nem todos sabem como o fazer. Para alguns sectores é algo fácil enquanto para outros é incrivelmente difícil. Mas todos percebem que têm de ter planos. Todas as empresas que trabalham connosco concordam que uma divulgação transparente dos riscos é a única maneira de manter a confiança da sociedade.
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