Normalmente são utilizadas muitas siglas relacionadas às mudanças climáticas. Elas se referem à órgãos, mecanismos, acordos e ferramentas que tem como objetivo combater a crise climática. Veja o que esses acrônimos significam:
A UNFCCC (United Nations Framework Convention on Climate Change) é a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. O tratado foi assinado na Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992, Cúpula da Terra, realizada no Rio de Janeiro.
Com o documento, os países concordam em “estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera”. Anualmente, desde que entrou em vigor em 1994,é realizada uma “conferência das partes”, ou COP, para discutir como avançar. A primeira ocorreu em 1995, em Berlim. E neste ano a COP 25 está sendo realizada em Madrid.
A COP é a Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática da (UNFCCC). Um tratado internacional resultante da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, conhecida como a Cúpula da Terra, realizada no Rio de Janeiro em 1992. Estabelece as obrigações básicas das 196 Partes (Estados) e da União Europeia para combater as mudanças climáticas.
O IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) é o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Organização criada pela ONU em 1988, com o objetivo de avaliar dados e fornecer evidências científicas confiáveis para as negociações de ação climática. O IPCC aponta causas, riscos e consequências da crise climática para a humanidade e natureza. Também indica maneiras de combater e mitigar os avanços das mudanças climáticas.
A OMM é a organização Meteorológica Mundial da ONU. É responsável pela cooperação internacional em observação das mudanças climáticas, previsão do tempo e estudo dos recursos hídricos. Sucessora da Organização Meteorológica Internacional, a OMM foi criada em 1950 e atualmente conta com 193 membros.