2021 será o ano da diversidade

A chegada de Kamala Harris, mulher, preta, de origem jamaicana e indiana, para ocupar a vice-presidência dos Estados Unidos, é um marco histórico e um fato inédito na maior economia do mundo. Do lado debaixo do Equador, estamos engajadas para aumentar a diversidade e a representatividade. No Brasil Board Index 2020, da empresa Spencer Stuart, os resultados ainda não são animadores, apesar de ter havido um tímido progresso. Foram analisados os Conselhos de Administração de 190 empresas listadas nos segmentos diferenciados de Governança Corporativa da B3: 143 empresas no Novo Mercado, 21 empresas no Nível 2 e 26 empresas no Nível 1. Destas empresas, foram mapeadas 1.598 posições em Conselhos de Administração.

Os Conselhos têm apenas 11,5% de representatividade feminina do total de Conselheiros (em 2019 eram 10,5%; em 2018, 9,4%). Em média, há uma mulher para cada 7,4 homens nos Conselhos (média de 8,4 membros por Conselho).
Há apenas 11 mulheres como Chairs ou Co-Chairs, contra 12 em 2019, equivalente a 6% do total de Conselhos. Mais da metade dos Conselhos (109 Conselhos, 57% do total) apresentam pelo menos uma mulher, contra 53% no ano anterior. O caminho é longo, mas o mundo está dando os sinais.  O ano de 2021 será o da diversidade. Vamos juntas.

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