CEBDS promove Workshop sobre Protocolo de Capital Social para associadas

O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) realizou nesta quarta-feira, 28, o 1º Workshop “Protocolo de Capital Social”, na sede do Instituto Votorantim, em São Paulo. O evento, com abertura da diretora de Desenvolvimento Institucional, Ana Carolina Szklo, e coordenação do assessor técnico, Henrique Luz, teve apresentações de Matthew Watkins, do WBCSD, Christian Heller, gerente sênior de estratégia de sustentabilidade corporativa da Basf, Pedro Capanema, do departamento de responsabilidade social, marca e reputação da Eletrobras, e Thiago Terada, gerente de Responsabilidade Social da AEGEA. O workshop teve patrocínio da Alcoa e apoio do Instituto Votorantim.

Empresas participam do treinamento

O workshop busca integrar a medição dos impactos sociais para os negócios, fornecendo um processo consistente para que as empresas atribuam valor e melhor gerenciem o capital social. A partir de casos existentes, foram abordados os 12 passos do protocolo com objetivo de qualificar os participantes no uso do documento em suas organizações.

O Protocolo de Capital Social está disponível para download aqui.

CASES

Durante o workshop, além do case da BASF mais dois cases de parceiros do CEBDS foram apresentados aos inscritos.

– Investimentos no Saneamento em Campo Grande – AEGEA

O Sanear Morena é o maior programa de saneamento básico já executado em Campo Grande e tem como meta oferecer o serviço de esgoto para 100% da população até 2025. O projeto teve início em 2006, quando a rede de esgoto chegava apenas a 29% da população e hoje disponibiliza o serviço para mais de 80% da população.

O projeto, realizado em três lotes, teve investimentos totais de R$ 891 milhões, com criação de 2.853km de rede coletora responsáveis por 195,5 mil novas ligações e beneficiando 568 mil pessoas.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a taxa de internação por doenças diarreicas, que em 2003 era de 157,3 a cada 100 mil habitantes, caiu em 2015 para 13,7 a cada 100 mil habitantes. As internações hospitalares e os gastos com internações também apresentaram queda de 91% e 65% respectivamente.

Além da infraestrutura, o projeto investiu em programas sociais, como o Afluentes, um canal aberto de comunicação com as lideranças comunitárias, e o Programa Saúde Nota 10, de conscientização dos estudantes sobre a importância do tratamento de água e esgoto.

– Projetos Kayapó – Eletrobras

O projeto, que tem apoio financeiro e técnico da Eletrobras e da Norte Energia, é realizado junto a 32 comunidades indígenas da etnia Kayapó, na região do médio Xingu, sul do Pará. São realizados investimentos no fortalecimento institucional das associações indígenas executoras dos projetos; no apoio à vigilância territorial, com acompanhamento por satélite; nas atividades econômicas sustentáveis; na valorização da cultura e no apoio à infraestrutura. Com início em 2009 e término previsto para 2023, foram investidos R$ 23,25 milhões.

Levantamento realizado pelo projeto mostra que 92% das terras indígenas Kayapó, por onde passam 31% da vazão da bacia do Xingu, estão preservadas, em contraste com 50% da preservação total da bacia.

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