NOTA SOBRE A AMAZÔNIA Salvador, 23 de agosto de 2019 O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), em nome de suas empresas associadas que representam faturamento equivalente a 45% do PIB nacional, defende o aprimoramento dos sistemas de controle e monitoramento para zerar o desmatamento ilegal no curto prazo na Amazônia e em todos os biomas, e reduzir o desmatamento legal. Essa é uma das 10 propostas entregues ao atual Governo numa Agenda CEBDS para um País Sustentável, alinhada no Conselho de Líderes do CEBDS, que conta com a participação dos CEOs de 60 grandes grupos empresariais do País. Para o CEBDS, o controle do desmatamento é a opção de menor custo (privado e social) para a redução de emissões de Gases do Efeito Estufa no Brasil. Aliar instrumentos financeiros, inclusive precificação de carbono e mecanismos internacionais de compensação financeira, é fundamental para a viabilidade de tais estratégias. O CEBDS também defende que, além de evitar os custos de mitigação para setores produtivos, combater o desmatamento precisa estar no centro da agenda estratégia não só de governos, mas do País, para o enfrentamento da mudança do clima e por todos os benefícios decorrentes da conservação dos biomas brasileiros, como as oportunidades de negócios da bioeconomia, e da valorização do patrimônio histórico cultural brasileiro. Por fim, é preciso frisar mais uma vez que não existe controvérsia entre produzir e preservar. As empresas de vanguarda em todos os setores produtivos, especialmente no agronegócio brasileiro, já reconhecem o caminho do desenvolvimento sustentável e as boas oportunidades de negócios geradas a partir das melhores práticas no âmbito social e ambiental. |