O Black Lives Matter, movimento que teve sua origem em 2013 e ganhou força total em 2020 com o assassinato por asfixia de George Floyd, 46 anos, pai de uma menina de 6 anos, em Minneapolis (Minnesota, EUA), mostrou ao mundo que a luta contra o racismo estrutural é de todos, é uma questão brasileira, mundial. Com que ações concretas podemos atacar o racismo e dar mais voz às pessoas de todos os tons de pele?
Em reportagem da Folha de S. Paulo, publicada hoje, de acordo com um primeiro levantamento do Índice de Inclusão Racial Empresarial (IIRE), criado para medir a diversidade racial no meio empresarial, pessoas negras têm espaço como aprendiz, mas são minoria na chefia. Das 76 companhias signatárias da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, apenas 23 participaram da pesquisa e tratam sobre temas como recenseamento de funcionários, conscientização racial, engajamento em ações afirmativas, recrutamento e política de ascensão para profissionais negros.
Combater o racismo dentro das empresas e criar iniciativas inclusivas são medidas fundamentais para o crescimento econômico e para a sustentabilidade. O S, de social, dos critérios ESG, está cada vez mais presente na cartilha das empresas. Como elas, então, podem fazer sua parte para dar uma visão de futuro às pessoas pretas?
No Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, vale seguir nas redes todos os movimentos que valorizam a causa e combatem o preconceito. E lembrar sempre que precisamos enfrentar e superar o racismo para que a sociedade seja mais sustentável e inclusiva.