O Índice de Capital Humano do Banco Mundial mostra que uma criança brasileira chega à vida adulta com 56% da produtividade que poderia ter se tivesse acesso a educação e saúde adequadas. Para o levantamento, o índice brasileiro é próximo da média mundial, porém abaixo do que seria esperado para um país com seu nível de renda.
“A construção de estradas e pontes pode gerar benefícios econômicos e políticos rápidos. Mas investir no capital humano de crianças não produzirá retornos econômicos até que essas crianças cresçam e se juntem à força de trabalho”, diz o Banco Mundial. Segundo o levantamento, essa percepção leva a subinvestimento em políticas públicas para a infância. “O capital humano é determinante para definir o destino dos países”, disse Jaime Saavedra, diretor global de educação do Banco Mundial e ex-ministro da Educação do Peru.