O papel dos governos estaduais em ações de adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas foi o mote do Fórum Clima 2019, promovido pelo Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC). A atuação do setor privado, em nível regional e nacional, também marcou as discussões e contou com a presença do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). O painel As empresas brasileiras e o clima: o protagonismo da iniciativa privada” também reuniu Braskem, Abiquim e Instituto Ethos.
A gerente técnica do CEBDS, Laura Albuquerque, abordou dois temas principais do setor privado: a criação de mecanismos de precificação de carbono no país, liderado pelo CEBDS desde posicionamento do setor empresarial em 2015, até estudo desenvolvendo a criação de um mercado de carbono no país; e sobre as contribuições das empresas associadas ao CEBDS para o cumprimento das metas nacionais do Acordo de Paris. .“A ação climática está sendo vista pelas empresas no Brasil como um impulsionador de inovação, competitividade, gerenciamento de riscos e crescimento. É a oportunidade de investirmos na transição para uma economia de baixo carbono, com potencial de gerar negócios e empregos em todo o território nacional. O Brasil é um país com muitas vantagens competitivas nesse mercado e temos que aproveitar o momento para estabelecer políticas públicas que estimulem esse movimento de transição”, relatou Laura.
O Fórum Clima 2019 foi organizado pelo FBMC/Centro Brasil no Clima (CBC)/Instituto Ondazul, com apoio da FIRJAN. Estiveram presentes representantes de 11 estados brasileiros: São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Amazonas, Amapá, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Espírito Santo.