O Conselho de Líderes do CEBDS foi criado em março de 2015, para compartilhar a visão de CEOs com o poder público, em todos os seus níveis, e com a sociedade. Focado em temas que unem produtividade de bens e serviços à conservação do planeta e à qualidade de vida no Brasil, o conselho aposta no diálogo, no conhecimento compartilhado e na transparência. Estre é o caminho que apontará saídas sustentáveis para infraestrutura, geração de energia limpa, mobilidade e consumo inteligente e para outros gargalos do desenvolvimento equilibrado do país.

Nesse post, vamos explicar o que é o Conselho de Líderes, além de seu papel como interlocutor entre as empresas e outras vozes da sociedade. Acompanhe!

O que é o Conselho de Líderes?

O Conselho de Líderes do CEBDS reúne altos executivos de grandes empresas em atuação no Brasil e observadores da sociedade. A missão do grupo é propor novas soluções que propiciem um desenvolvimento sustentável para os negócios.

É uma iniciativa que atua para aumentar o diálogo entre os CEO das companhias e o governo, nos níveis municipal, estadual e federal. A participação, inclusive, não é restrita apenas ao poder público e às corporações: justamente para garantir maior pluralidade de visões, foi decidido que dois integrantes dos debates promovidos pelo conselho fossem membros da sociedade civil, aos quais chamamos de “observadores”.

O cerne do Conselho está na ideia de que a troca de conhecimentos entre empresas de todos os portes, o poder público e a sociedade civil é indispensável e salutar para que o país prospere em termos econômicos, sociais e ambientais.

Para se ter uma ideia, os então ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participaram da primeira reunião do Conselho, no ano passado. E, no dia 24 de agosto desse ano, apresentamos no Congresso Nacional as duas propostas desenvolvidas pelo conselho para o atual ministro do Meio Ambiente Sarney Filho e para deputados e senadores.

Quais são os temas debatidos pelo Conselho?

A proposição dos temas debatidos é integralmente decidida com base no diálogo entre todas as partes interessadas. As discussões são sobre temas específicos e práticos. Diversos dados são coletados e apresentados durante os encontros, para subsidiar o desenvolvimento de soluções conjuntas.

O mote dos estudos é justamente entender as fronteiras de atuação de cada setor – empresas, órgãos públicos e comunidade – e unir saberes, gerando soluções produtivas e coletivas. Por essa razão, é preciso que, pelo menos, mais de uma empresa esteja interessada no tema. São ações pensadas em grupo e que possam trazer benefício a todos os interessados (stakeholders).

As discussões propostas abordam principalmente o enfrentamento de mudanças climáticas e as soluções empresariais e as políticas públicas que nos permitam caminhar para uma economia de baixo carbono. O objetivo é estudar e propor ações sustentáveis na cadeia de negócios que, inseridas na rotina das empresas e estimuladas pela gestão pública, possam:

• Ser inclusivas;
• Estimular inovações tecnológicas;
• Gerar lucros;
• Conservar os recursos naturais;
• Diminuir os custos;
• Aumentar a competitividade;
• Ampliar as oportunidades de emprego e renda.

São ações pensadas para desenvolver e oferecer soluções aos negócios que equilibrem as necessidades dos de todos os interessados (stakeholders), harmonizando competitividade e sustentabilidade. Soluções que possam ser fomentadas por políticas públicas e proporcionem um crescimento econômico sustentável de fato, em médio e (ou) longo prazo.

Quais estudos o Conselho de Líderes já produziu?

Com essa proposta, o Conselho de Líderes já elaborou e lançou dois estudos sobre a área de energia: um sobre financiamento à energia renovável e outro a respeito de consumo eficiente de energia. O terceiro estudo, sobre sistema de transporte de cargas por malhas ferroviárias eletrificadas, será lançado ainda este ano. Todos estes materiais se caracterizam por análises aprofundadas, são concebidos a partir da troca de conhecimento entre as empresas e autoridades públicas e que trazem soluções concretas. O momento agora é de juntar esforços e implementá-las!

O Conselho é aberto a todas as empresas que sejam associadas e cujos CEOs estejam dispostos a participar ativamente das reuniões.

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