A Eletrobras apoia a realização de projetos de responsabilidade socioambiental, desde 2012, junto a comunidades indígenas Kayapó das terras indígenas Badjônkore, Baú, Kayapó, Las Casas e Mekrãgnoti, situadas na bacia do médio rio Xingu, sul do Pará. Os mais de R$ 11 milhões investidos pela Eletrobras em parceria com a Norte Energia S.A. — consórcio responsável pela usina Belo Monte — contemplam cerca de 30 aldeias e 6 mil indígenas e se concentram em quatro frentes: fortalecimento institucional das associações indígenas executoras; fiscalização e proteção territorial; apoio a atividades econômicas sustentáveis; e valorização cultural. Os projetos são executados por duas associações indígenas: a Associação Floresta Protegida e o Instituto Kabu, que representam, respectivamente, os Kayapó do Leste e do Oeste do Xingu.
O relacionamento da Eletrobras com essas comunidades Kayapó nasceu nos processos de estudos e licenciamento da usina Belo Monte — aproveitamento hidrelétrico de 11.233 MW no rio Xingu, que será capaz fornecer energia a, em média, cerca de 18 milhões de residências. Na análise do componente indígena do Estudo de Impacto Ambiental desse empreendimento, a Fundação Nacional do Índio (Funai) considerou que sete etnias e dez terras indígenas seriam diretamente impactadas e estabeleceu, como condicionante de licenciamento, o desenvolvimento junto a elas do Plano Básico Ambiental (PBA) de compensação e mitigação.
Em 2010, a Eletrobras e a Funai firmaram um protocolo de intenções para a elaboração de programas específicos de apoio e assistência às comunidades indígenas direta ou indiretamente afetadas pela implantação e/ou exploração de empreendimentos em que a Eletrobras e/ou suas subsidiárias têm participação societária direta. Considerando que as comunidades indígenas diretamente impactadas por Belo Monte já haviam sido contempladas pelo PBA, a Funai indicou que a Eletrobras apoiasse a realização de projetos junto aos Kayapó do médio Xingu, tendo em vista o relacionamento desde o início do projeto de Belo Monte com esses povos.
De forma transversal, esses projetos também contribuem para a qualificação do diálogo e do relacionamento entre a Eletrobras e os Kayapó, público de interesse estratégico para os negócios da empresa na região. Essas comunidades têm preservado os recursos naturais da floresta Amazônica, na região conhecida como “Arco do Desmatamento”, contribuindo significativamente para a conservação dos rios. Dessa forma, apoiar os Kayapó na preservação de suas tradições, suas terras e suas condições materiais de existência é uma ação que também potencializa o sucesso dos negócios da Eletrobras na bacia do Xingu.
Fortalecendo o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, em 2016, a Eletrobras começou a referenciar seus negócios aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que são uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, em setembro de 2015, composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030.
Confira, a seguir, como as conquistas viabilizadas pelos projetos de responsabilidade socioambiental junto a comunidades indígenas Kayapó se relacionam aos ODS:
273%
de aumento de 2014 para 2015 da quantidade de castanha-da-Amazônia coletada pelos Kayapó do Oeste com manejo sustentável
Parceria com o Instituto Menire – empoderamento, valorização cultural e aumento da renda de mulheres Kayapó por meio do artesanato
4
poços artesianos perfurados em aldeias, atendendo cerca de 100 indígenas
148
casas construídas com materiais locais e tecnologias sustentáveis, fortalecendo a autonomia construtiva dos indígenas
R$470 mil
capital de giro investido na aquisição de produtos da sociobiodiversidade
Kayapó diretamente dos produtores indígenas
As empresas Eletrobras realizam outros projetos junto a comunidades indígenas, como:
O Programa Waimiri Atroari, mantido pela Eletrobras Eletronorte;
O Programa de Apoio aos Avá-Canoeiro, desenvolvido pela Eletrobras Furnas.
A mobilização #PorUmMundoMelhor, coordenada pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), reúne 20 empresas dos mais diversos segmentos. Conheça aqui as iniciativas da BASF e aqui as da Shell.