Para compensar as emissões de viagens, transporte e consumo de energia, conselho empresarial apoiou projeto para manutenção da floresta em pé no Amazonas e outro ligado à geração de energia eólica no Piauí
Pela sétima vez, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) obteve a certificação do “Programa Amigo do Clima”, concedido a quem neutraliza seu impacto no aquecimento global. O Conselho, que representa mais de 100 empresas brasileiras cujos faturamentos somados equivalem a cerca de 50% do PIB nacional, compensou as emissões de gases geradas pela operação de trabalho de sua equipe ao longo dos anos de 2021 e 2022.
Esta certificação reconhece a compensação das emissões de gases de efeito estufa (GEE) nos escopos 1, 2 e 3. Para fazer a compensação, o CEBDS comprou créditos de carbono de dois projetos diferentes. Um deles, o Redd + Unitor Project, é voltado para a manutenção da floresta em pé em uma região do Amazonas com alto índice de desmatamento. O outro, o MDL da usina eólica Porto do Delta, está ligado à geração de energia limpa no Piauí.
No total, foram compensadas 88 toneladas de CO2 equivalente, a medida usada mundialmente e que converte o impacto de todos os gases que causam o aquecimento global em uma única medida.
Segundo os cálculos feitos pela consultoria Way Carbon, responsável pelo programa Amigo do Clima, a equipe do CEBDS compensou emissões de gases do efeito estufa com voos, transporte para reuniões, eventos e a ida e volta ao escritório, além do consumo de energia com equipamentos eletrônicos.
Além de compensar voluntariamente suas emissões, o Conselho vem promovendo uma série de melhorias em sua operação para reduzi-las, como a adoção do formato híbrido de trabalho, sem a necessidade de se deslocar todo dia ao escritório; troca de computadores por equipamentos mais novos e eficientes; preferência por reuniões virtuais; e substituição do servidor físico por um sistema de armazenamento na nuvem.