Durante a Semana do Capital Natural, a Business for Nature lançou uma consulta para que empresas de todos os setores, tamanhos e regiões geográficas contribuam com recomendações para a construção de políticas públicas voltadas para solucionar a crise da natureza. O documento será endereçado aos governos em eventos chaves ao longo do próximo ano e representará as proposições dos negócios sobre o tema. A pesquisa pode ser respondida até o dia 30 de novembro.
A Business for Nature é uma uma coalizão global que reúne influentes organizações e negócios de vanguarda. O CEBDS aderiu ao movimento em outubro deste ano, durante o encontro anual dos conselhos vinculados ao World Business Council for Sustainable Development (WBCSD). Durante o encontro, 24 lideranças de diferentes países lançaram a Declaração de Lisboa, um compromisso para preservação da biodiversidade.
A ciência é clara: a saúde do planeta está declinando a níveis nunca vistos na história da humanidade e colocando a economia global em risco, bem como minando a saúde e bem-estar humano, a resiliência social e a possibilidade de progresso na agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A natureza é essencial para a prosperidade da economia global e sucesso individual dos negócios. Apenas através de resposta integrada às mudanças climáticas, perda da natureza e desenvolvimento sustentável o planeta e as pessoas poderão prosperar.
Negócios de vanguarda já entenderam o cenário e estão agindo mitigando riscos e relatando oportunidades, mas os esforços permanecem fragmentados e a voz dos negócios por mudanças não está sendo ouvida nos fóruns internacionais nos quais as decisões são tomadas. Business for Nature é uma oportunidade de demonstrar ações que estão em execução e amplificar o chamado para que os governos ajam para reverter a perda da natureza.
Em 2020, os líderes mundiais terão uma oportunidade única de forjar acordos internacionais para reverter a perda da natureza, a exemplo do Acordo de Paris, elaborado em 2015. A Business for Nature foi criada para que as empresas tenham uma voz nas negociações e para encorajar os governos a abraçar um conjunto de políticas que podem mudar e impulsionar sistemas globais, entendendo que a natureza é também uma oportunidade econômica.