Associadas se destacam no Guia Exame de Sustentabilidade

Confira as empresas associadas ao CEBDS que que se destacaram em temas analisados pelo Guia Exame de Sustentabilidade de 2019:  

Renner e a gestão da água 

A Renner leva para as lojas as práticas de redução do uso de água de sua sede. As Lojas Renner tem sua sede administrativa em um prédio de 35.000 m², que recebe 1.300 pessoas por dia. O prédio segue as premissas do Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), um sistema de certificação que prevê economia de recursos desde a construção até a operação do empreendimento.

A Renner estima uma redução de consumo em torno de 55% em relação a um prédio convencional. “Com base no aprendizado com nossa sede, passamos a adotar as mesmas práticas nas construções e nas reformas de lojas”, diz Eduardo Ferlauto, gerente sênior de sustentabilidade da Lojas Renner.

Mais de 100 lojas já seguem as novas práticas, de um total de 582 unidades da rede.  Agora, a Renner quer levar a gestão da água para a cadeia de fornecedores. Desde 2013, a companhia desenvolve programas de sustentabilidade com seus fabricantes de jeans, com sugestões de melhorias, como a utilização de químicos que permitem usar menos água. Em 2018, a Renner também lançou a coleção Re Jeans, com peças feitas com fios reaproveitados das sobras de tecido. Isso diminuiu o consumo de água em 44%, segundo análise própria. 

Natura e a governança da sustentabilidade

A Natura conta com objetivos de sustentabilidade previstos para  2020. Desses 69% já foram cumpridos em 2018. São 30 compromissos em temas como pegada de carbono e presença de mulheres em cargos de liderança. Segundo a gerente de sustentabilidade da Natura, Luciana Villa Nova, “é como um ponteiro que nos diz onde estamos no caminho, quanto falta e o que falta”. 

Um comitê executivo, que é composto pelo presidente e oito vice-presidentes acompanha o progresso dos compromissos assumidos. O grupo, além dos funcionários envolvidos em cada iniciativa, recebe dados de desempenho para definir eventuais correções. “Buscamos integrar as atividades no planejamento estratégico. Assim, junto com a gestão do índice, fazemos também a gestão do negócio em si”, diz João Paulo Ferreira, presidente da Natura.

CPFL e a relação com a comunidade 

O Grupo CPFL Energia busca causar impactos positivos onde atua (São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais). Em 2018, o Instituto CPFL, plataforma de investimento social do grupo, destinou 32 milhões de reais a iniciativas sociais, ambientais, educacionais e culturais nas comunidades locais. “Os investimentos beneficiaram diretamente cerca de 430 000 pessoas em 106 municípios”, diz Mário Mazzilli, diretor-superintendente do Instituto CPFL.

O instituto tem ações que vão desde corridas para conscientização de causas específicas e sessões de cinema movidas a energia solar (Cine Solar), até as de incentivo à cultura, como a inauguração de quatro bibliotecas itinerantes, ou as de ajuda em frentes transformadoras, como capacitação de mão de obra. 

Outra iniciativa é a Universidade CPFL, que oferece gratuitamente programas de formação, promovidos em parceria com instituições técnicas, às populações de onde tem operação. A principal iniciativa é o projeto Escola de Eletricistas, curso gratuito para a formação de profissionais que já habilitou 424 alunos. Do total de profissionais capacitados, 88% foram incorporados ao quadro de funcionários da CPFL Energia. A empresa oferece, ainda, capacitação para podadores do sistema elétrico e projetistas.

Segundo Mazzilli, a CPFL Energia investe continuamente em ações que favorecem a comunidade. “Para o futuro, a companhia seguirá com investimentos em 106 cidades da área de interesse do grupo, focando programas dirigidos às crianças, aos jovens e aos idosos em situação de risco e vulnerabilidade social.”

AMBEV e as mudanças climáticas

A Ambev até 2023 pretende que um terço dos caminhões que distribuem os produtos da empresa sejam elétricos. Se isso ocorrer, a empresa contará com a maior frota de caminhões elétricos no mundo: 1 600 dos 4 800 que circulam atualmente. O projeto, iniciado em 2018, com o primeiro caminhão para distribuição urbana 100% movido a eletricidade da América Latina, é uma parceria com a Volkswagen e contempla as transportadoras que prestam serviços para a fabricante de bebidas.

O caminhão, por ser totalmente elétrico, não utiliza óleo do diesel, assim não emite gases de efeito estufa e partículas poluentes. Atualmente no mercado são apenas veículos híbridos, que não têm autonomia suficiente para rodar com energia elétrica e recorrem ao diesel para parte do percurso. 

“Estamos usando a energia solar e a eólica para recarregar as baterias”, diz Carla Crippa, diretora de sustentabilidade da Ambev. “Nessa primeira fase, deixamos de consumir o equivalente a mais de 1.000 litros de diesel, o que significa zero emissão de dióxido de carbono. Imagine, então, em uma escala muito maior”, diz Carla.

O uso de caminhões elétricos está incluindo em uma série de ações que buscam diminuir as emissões da empresa. A Ambev reduziu o uso de combustíveis de origem fóssil e o objetivo é que até 2025 toda a eletricidade adquirida seja de origem renovável. A empresa também construiu em Uberlândia, uma unidade de geração distribuída com painéis solares, que tem capacidade para abastecer todos os centros de distribuição em MG.

 

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