Saiba como construir um mundo mais sustentável para as próximas gerações
1. Consciência na mesa
Por dia, cada brasileiro desperdiça, em média 205 gramas de comida. Cerca de 40 mil toneladas vão para o lixo diariamente, o suficiente para alimentar 25 milhões de pessoas todos diariamente. , de acordo com o ONG Akatu. A primeira coisa a fazer para evitar o desperdício é evitar o exagero nas compras. É fácil cair no “pague um, leve”, e acabar comprando vários itens por impulso, isso faz com que muitos alimentos acabem estragando e sendo descarados. Para que isso não aconteça, vá ao mercado com uma lista, para saber exatamente o que você precisa comprar .
2. Além das aparências
Muitas vezes, os legumes e frutas são excluídos dos mercados por terem uma má aparência, mesmo tendo o mesmo teor de vitaminas e minerais, as imperfeições e por estarem feios são excluídos do padrão comercial e vão parar no lixo. Pensando nisso, surgiu o projeto Fruta Imperfeita, que leva até em casa cestas com frutas e legumes que seriam descartados por produtores por não estarem nos padrões, e com um custo mais baixo, o projeto é limitado à São Paulo.
3. Sobrou. E agora?
Mesmo tendo cuidado com a quantidade, às vezes cozinhamos mais do que deveríamos. Sobra um pouco de carne, pedaços de tomates, ovos. Não jogue as sobras fora, armazene e utilize em outras receitas, como a sobra de arroz que pode virar bolinhos. “Ainda não há no Brasil a cultura de aproveitar ramas de tubérculos e raízes. Não temos o hábito de usar as folhas da cenoura, por exemplo”, diz Murillo Freire Junior, da Rede Save Food Brasil. Peça ajuda ao seu filho para testar novas receitas com talos e folhas, que são normalmente desprezados e também na utilização de cascas de frutas, como maçã e abacaxi, que podem ser usadas em chás?
4. Valorize o ser e não o ter
Ao invés de cada pessoa ter seu próprio tablet e computador, é interessante compartilhar os aparelhos eletrônicos. O estímulo do uso compartilhado faz com que a criança aprenda desde cedo, a distinguir a necessidade de um produto e um serviço. “Quando crescer, essa criança se tornará um adulto que não se importa em usar uma lavanderia coletiva, por exemplo, que entende que precisa da roupa limpa e seca, não das máquinas em si. Há uma desmaterialização dos bens”, explica Denise Conselheiro, coordenadora do projeto educacional Edukat, da ONG Akatu.
5. Compre do pequeno
Faz parte de ser sustentável privilegiar os pequenos produtores, que são responsáveis por uma distribuição mais igualitária da renda e incentivam a produção local. Em vez de ir ao supermercado, procure ir à freira, por exemplo. Comprar do pequeno te dá possibilidade de ter artigos únicos, como uma bolsa feita por um artesão que é diferente de uma fabricada por grandes marcas, que é uma peça igual a tantas outras. Caso compre de grandes redes, veja quais marcas se comprometem a trabalhar pelo combate do trabalho escravo e pelos direitos humanos.
6. Passe adiante
As crianças crescem muito rápido, e assim, perdem rapidamente as roupas. O que é um bom motivo para não comprar roupas em quantidades exageradas e passar a roupa para outra pessoas ou doação quando ela não couber mais, já que as peças estão com bom estado devido ao curto período utilizado pela criança. Um bom lugar para esses desapegos, são os bazares e trocas entre familiares e amigos família e amigos. Outro item que pode ser passado a frente são os brinquedos, que com o crescimento, a criança vai perdendo o interesse por determinados brinquedos.