O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, a BM&FBOVESPA realizaram na segunda-feira (10.08) o seminário “Mercado de Ativos Ambientais”. O evento abordou a sistemática criada pelo novo Código Florestal, Lei 12651/2012, que inovou ao estabelecer mecanismos de mercado para o cumprimento das obrigações ambientais dos proprietários ou possuidores de imóveis rurais no Estado de São Paulo.
Marina Grossi, presidente do CEBDS, compôs a mesa de abertura e foi responsável pela moderação do Painel I: “O passivo Ambiental da reserva legal no Estado de São Paulo e o instituto da compensação previsto na nova Lei Florestal”. Também falaram sobre o tema Mario Engler Pinto Junior, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ex-procurador do Estado; Ricardo Rodrigues, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq); e Plinio Ribeiro, CEO da Biofílica Investimentos Ambientais.
Devemos dar devida importância a criação de iniciativas e mecanismos que propiciem a regularização ambiental de propriedades no país, ao mesmo tempo em que auxiliam na proteção/recuperação das matas que protegem nossos mananciais. A crise hídrica de São Paulo provou a importância de um pensamento sistêmico, onde meio ambiente, água e agricultura sejam tratados e geridos de forma integrada, ponderou Marina.
O evento ainda contou com mais um painel para tratar de “Mercado de ativos ambientais em São Paulo”. Também estiveram presentes importantes nomes como Márcio França; o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim; Edemir Pinto, diretor-presidente da BM&FBOVESPA; Fabio Meirelles, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp); e Murilo Portugal Filho, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).