A importância da sustentabilidade na gestão das empresas, com maior atenção para o problema do aquecimento global, é uma questão urgente, que vai nortear a próxima década — e prioritária para os CEOS. São os conselhos de líderes que têm capitaneado a aceleração das medidas para conter a mudança climática no Brasil, com a implementação do mercado de carbono. Não à toa, a maior empresa em gestão de ativos no mundo, a Black Rock, vem se posicionando fortemente sobre a questão e exigindo que os conselhos que a integram tomem medidas concretas. Em uma segunda carta endereçada a seus clientes (a primeira foi em janeiro do ano passado), o CEO da Black Rock, Larry Fink, foi enfático ao afirmar que a mudança climática se tornou um fator determinante nas perspectivas de longo prazo das empresas. E que apenas as companhias que têm o tema em sua pauta prioritária conseguirão ter crescimento econômico e prosperidade. O que o Brasil vem fazendo é um exemplo importante de como o setor privado está subsidiando o governo baseado no cenário do próprio PNE.
Pesquisas feitas por diversas organizações – como o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da ONU; o BlackRock Investment Institute; e muitas outras, incluindo novos estudos da maior líder de consultoria empresarial, a McKinsey, sobre as implicações socioeconômicas do risco físico do clima – estão mostrando como o risco climático terá impacto no mundo físico e no sistema global que financia o crescimento econômico. A responsabilidade de todos nós é de como facilitar essa transição para um mundo mais sustentável. Não há volta neste caminho, que precisa ser cada vez mais verde.