No dia 7 de outubro, o CEBDS promoveu, em São Paulo, a rodada brasileira do LCTPi (Low Carbon Technology Partnerships Initiative). A iniciativa é uma união do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), da Agência Internacional de Energia (IEA) e da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN), que visa promover parcerias público-privadas para acelerar o desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono, a um nível e velocidade que são consistentes com o objetivo de limitar o aquecimento global a menos de 2°C em comparação com os níveis pré-industriais.
No próximo mês um novo acordo climático global será negociado na 21ª Conferência das Partes sobre Mudança do Clima (COP 21), em Paris, o qual marcará um momento-chave para moldar o regime climático pós-2020. O papel da tecnologia e da inovação na busca pela rápida diminuição das emissões de gases de efeito estufa (GEE) é fundamental para que as metas internacionais sejam alcançadas e o apoio de governos à mudança tecnológica é crucial para remover as atuais barreiras e dar escala às soluções empresariais.
O LCTPi surge como uma solução e atua como uma plataforma, reunindo todos os principais interessados – associações empresariais, empresas individuais, governos, organizações internacionais, experts e academia, investidores públicos e privados – para um diálogo e um acordo sobre as medidas concretas necessárias para acelerar inovações tecnológicas de baixo carbono, dar escala e difundir soluções.
Para ser capaz de chegar a Paris com resultados concretos, decidiu-se restringir áreas prioritárias de tecnologia para a fase inicial desta iniciativa. No Brasil, as tecnologias que serão trabalhadas são: Renováveis, Biocombustíveis avançados, Materiais (cimento), Florestas e Agricultura.
No encontro foram aprovados os Planos de Ação para cada tecnologia, que identifica a ambição de cada tema (visão de sucesso) e as ações específicas a serem tomadas por cada parte para atingir os objetivos identificados.